A revista Elle publicou o relato de três mulheres que afirmam serem vítimas de agressão sexual do famoso psicanalista francês Gérard Miller, sob o pretexto de sessões de hipnose. Isso desencadeou uma investigação sobre ele e seus métodos.
Segundo a reportagem, uma jornalista e diretora de teatro, Muriel Cousin, revelou ter sofrido toques inapropriados durante uma sessão de hipnose em 1990. Outra mulher denunciou um estupro ocorrido durante uma sessão similar em 2004, após participar de um programa televisivo com Miller. Além disso, uma ex-babá do psicanalista também relatou ter sido agredida sexualmente em seu carro em 1993.
Miller não nega ter mantido relações com as mulheres que o denunciaram, mas ele nega categoricamente as acusações de crimes. Em uma declaração pública, ele afirmou que nada indicava que as mulheres queriam parar a situação. Além disso, ele destacou que as sessões eram consentidas e que as pessoas envolvidas estavam conscientes e no controle de suas ações.
Entretanto, as acusações levantam questões sobre os limites éticos e profissionais no uso da hipnose para fins terapêuticos. Miller defende que suas práticas eram realizadas publicamente e que os supostos testes básicos realizados em ambiente privado não configuravam hipnose verdadeira.
Relacionamento com jovens atrizes
A controvérsia aumentou após a reaparição de uma entrevista realizada por Miller em 2011. Nela, um cineasta francês falava abertamente sobre suas relações com jovens atrizes, incluindo uma menor de idade. Miller se justificou diante das críticas, destacando que a sociedade evoluiu desde então.
Essas acusações demonstram a necessidade de estabelecer regulamentações mais rígidas e éticas no uso da hipnose para prevenir possíveis abusos. A investigação em andamento ressalta a importância de assegurar a segurança e o bem-estar dos pacientes em qualquer contexto terapêutico.
O caso de Gérard Miller serve como um alerta para a comunidade da hipnosem e para a sociedade como um todom sobre a importância da responsabilidade e integridade na prática profissional.
Conclusão
A hipnose é realmente um tratamento rápido e seguro para casos de depressão, ansiedade e diversas desordens mentais.
Apesar disso, são inúmeros os casos de abuso sexual envolvendo a hipnose. Além disso, vários pacientes possuem queixas de que saíram pior que entraram, então destaca-se a importância de escolher profissionais éticos e qualificados.
Para isso, considere verificar como fazê-lo através da matéria “8 premissas para escolher um(a) hipnoterapeuta, fundamental para encontrar um profissional realmente ético e competente.
