O que é a hipnose? Entenda mais sobre essa valiosa ferramenta do autocontrole

Uns a conhecem como um tipo de terapia, que ajuda a resolver problemas, outros, como uma arma do mal para controlar as mentes dos outros. Mas afinal, o que é a hipnose? Esse artigo apresenta, então, as reais definições, conceitos, objetivos e aplicações da hipnoterapia. Além disso, procura quebrar alguns tabus dessa valiosa ferramenta do autocontrole.

O que é a hipnose? Definição e conceitos

Para entender o que é a hipnose, é importante entender como ela se define. Em primeiro lugar, a hipnose é um processo de indução no qual o indivíduo em transe fica muito suscetível à sugestão daquele que o hipnotiza. Mas, afinal, o que querem dizer essas palavras difíceis?

Suscetibilidade e sugestionabilidade

Suscetível é o termo usado para a facilidade que alguém tem de entrar em transe. A princípio, todas as pessoas são suscetíveis, porém, algumas são em maior ou menor grau. Por fim, para definir o que é a hipnose da melhor forma, é útil entender também o que ela se propõe a fazer.

A hipnose procura induzir certos pensamentos na mente da pessoa. O termo utilizado a essas ideias é “sugestão”. Dessa forma, quando alguém é hipnotizado ele se torna mais suscetível a aceitá-las. Contudo, isso depende das crenças e necessidades de cada um. Assim, não é tão fácil induzir uma pessoa a fazer aquilo que ela não quer, ou não acredita.

Para que serve? Objetivos e aplicações

A hipnose tem como objetivos passar por certos bloqueios e pré-julgamentos de um indivíduo e sugerir novos conceitos em sua mente. Dessa forma, ela é capaz de substituir padrões de pensamento por outros, e também de tornar a pessoa mais consciente. Por isso, a hipnoterapia serve, dentre outros, para:

  • Tratar a saúde mental;
  • Vencer obstáculos psicológicos;
  • Estreitar a relação consigo mesmo, autoconhecimento.

De um modo geral, usar a hipnose serve para acessar a mente de um indivíduo, e ajustá-la da melhor forma. Por isso, é um método utilizado por muitos para vencer obstáculos emocionais e mentais. Afinal, quando é possível controlar certos tipos de reações que nossa mente tem a certos estímulos, muitos hábitos destrutivos podem ser derrotados.

Uma das principais ajudas que a hipnoterapia oferece é o autocontrole. Ou seja, ela ajuda seus pacientes a atingir certos objetivos, ao fazer com que eles tenham consciência de suas emoções e ações. Por exemplo, se uma pessoa deseja diminuir seu vício em comer, a hipnose facilita o combate aos gatilhos, e faz com que a pessoa administre melhor seus desejos.

O que a hipnose não é?

Mesmo na era da informação, ainda existe um certo tabu sobre o que é a hipnose. Algumas pessoas pensam que ela serve apenas para fazer o mal. Embora não seja impossível que ela seja usada para o mal, por ser apenas uma ferramenta, seu propósito principal é o de ajudar. Portanto, a hipnose não se associa a:

  • Controle de mentes para o mal;
  • Induzir a pessoa a fazer algo que não queira;
  • Fazer com que a pessoa perca o controle de si.

Na verdade, é o oposto disso, pois ela devolve ao indivíduo sua capacidade de se autorregular. Afinal, muitos problemas atuais que a hipnoterapia resolve derivam justamente dessa dificuldade, como é o caso dos vícios, das compulsões e da dificuldade de lidar com emoções negativas.

Por ser uma ferramenta psicológica valiosa quando bem-feita, funciona de forma rápida e intensa. Existem casos em que anos de tristeza e depressão podem ser solucionados com uma única sessão de terapia. Tudo isso porque, com a hipnose, a pessoa se vê de novo no controle.

Conclusão: o que é a hipnose?

A hipnose é uma ferramenta que utiliza do transe para acessar o subconsciente de alguém. Nesse momento, a pessoa fica muito suscetível a sugestões, por causa da redução de seus bloqueios e pré-julgamentos. Assim, quando o hipnólogo estimula o paciente a ter novas ideias e conceitos sobre suas questões, a pessoa tende a aceitar. 

Ao ter em mente o que é a hipnose, é possível quebrar alguns dos tabus. Ao contrário do que dizem, ela não é usada para controlar mentes, e nem mesmo para que o indivíduo perca o controle. Mas pelo contrário, ela é uma ferramenta que ajuda seus pacientes a regular sua emoções e ter mais consciência sobre suas ações. Quando bem-feita, produz resultados bem rapidamente.

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