Mais de 400 já morreram vítimas da Igreja Internacional das Boas Novas

Religião prometia encontro com Jesus após fiéis jejuaram até a morte. Número de mortos deve aumentar nos próximos dias.

Já são mais de 400 mortos no Quênia em busca de encontrar Jesus. De acordo com o último relatório divulgado nesta segunda-feira, 17, o número chegou a 403 após a descoberta de 12 novos corpos, conforme anunciado por autoridades regionais.

A prefeita da região da costa, Rhoda Onyancha, informou à imprensa que a equipe médico-legal conseguiu exumar mais 12 corpos hoje, elevando o “total de mortos” para 403. As autoridades esperam que esse número aumente, pois as buscas por valas comuns em uma ampla região da costa do Quênia continuam há quase três meses, desde a descoberta das primeiras vítimas.

A polícia acredita que a maioria dos corpos exumados sejam de seguidores da Igreja Internacional das Boas Novas (Good News International Church), liderada pelo ex-motorista de táxi e autoproclamado pastor Paul Nthenge Mackenzie, que defendia o jejum até a morte para “encontrar-se com Jesus”. Ele está detido desde 14 de abril e será processado, entre outras acusações, por “terrorismo”.

Além disso, outras 16 pessoas estão sendo acusadas de fazer parte de um grupo encarregado de vigiar para garantir que nenhum fiel interrompesse o jejum ou escapasse da floresta, localizada próxima à cidade litorânea de Malindi.

As autópsias realizadas até o momento revelaram que a maioria das vítimas morreu de fome logo após as orações. Algumas das vítimas, incluindo crianças, foram estranguladas, agredidas ou asfixiadas, como constatado nas autópsias.

O ministro do Interior anunciou que a floresta de Shakahola será declarada um “memorial”, para que o caso seja para sempre recordado.

No mês passado (junho de 2023), a Justiça abriu um processo contra 65 seguidores por “tentativa de suicídio”, devido a eles se recusarem a comer após serem retirados da floresta. Esses processos foram criticados por grupos de defesa dos direitos humanos. A ONG Comissão Nacional de Direitos Humanos do Quênia denunciou a “decisão inadequada que traumatizará os sobreviventes no momento em que desesperadamente precisam de compreensão”.

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