Acupuntura: entenda os riscos da pseudomedicina chinesa

Sem evidências científicas, a acupuntura está atrelada a muitos riscos, como pneumotórax e infecções. Além disso, as terapias pseudocientíficas oferecem ainda riscos de golpes financeiros e até mesmo mortes.

Acupuntura - uma mão segurando uma agulha que está perfurando um ombro.

O que é acupuntura exatamente

Trata-se de uma prática de pseudomedicina, que consiste na inserção de agulhas no corpo do paciente.

É parte da MTC – Medicina Tradicional Chinesa – a qual é uma pseudociência, porque suas teorias são baseadas em crenças contrárias ao método científico.

As conclusões dos principais estudos de investigação científica são inconsistentes, sugerindo assim sua ineficácia. As revisões da Colaboração Cochrane, organização sem fins lucrativos existente em 100 países com mais de 28.000 voluntários, mostra que a acupuntura é ineficaz para as condições médicas para as quais é usada. A baixa taxa de sucesso sugere quaisquer resultados como meros placebos.

Os riscos da pseudociência

Dentre os riscos dos paciente que se submetem a tratamentos pseudocientíficos, destacam-se:

  • Piora do quadro de saúde por motivos de negligência, podendo levar à morte. O paciente acha que está sendo tratado, enquanto na verdade está imerso em práticas de pseudomedicina, piorando seu quadro de saúde.
  • Golpes financeiros ou perda de dinheiro em pseudoterapias inúteis.
  • Manipulação por conta da vulnerabilidade emocional.

Os riscos da acupuntura

Segundo seus praticantes, quando as agulhas tocam alguns pontos, a energia vital do corpo ajuda na promoção da cura de doenças. Dessa forma, a acupuntura não é tão diferente de uma crença em curas energéticas, como o caso do ThetaHealing, cuja própria criadora foi condenada por fraude. Por isso, o paciente precisa sempre procurar por terapias com embasamento científico.

Alguns estudos mostraram que a acupuntura pode ter um efeito placebo nos pacientes. Ou seja, eles acreditam que a acupuntura está ajudando, mas na realidade não está. Assim, muitos acabam ignorando seus problemas até um ponto crítico.

Dessa forma, é preciso se discutir que além dos riscos comuns a todas as terapias sem embasamento científico, a acupuntura pode apresentar riscos ainda mais específicos e significativos para a saúde. Além dos riscos já apresentados, existem outros exemplos, como:

  • Transmissão de doenças infecciosas através das agulhas;
  • Dano aos órgãos internos se uma agulha for inserida muito profundamente, chegando a causar até mesmo a morte em alguns casos;
  • Pneumotórax, que é a presença de ar entre as duas camadas da pleura, resultando em colapso parcial ou total do pulmão
  • Pode apresentar riscos de aborto espontâneo ou parto prematuro para mulheres grávidas, sendo um método abortivo usado na China.

Em conclusão, embora a prática da acupuntura seja vista como comum em todo o mundo, ela não deixa de ser pseudocientífica, sendo uma das muitas práticas da pseudomedicina MTC.

Assim, caso você esteja procurando uma forma de se curar de suas questões, fuja de terapias sem respaldo científico.

O respaldo científico da Hipnose

A Hipnose faz parte da rotina de diversos hospitais e clínicas ao redor do mundo. No Brasil, por exemplo, os Conselhos Federais de Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e de Odontologia já reconhecem a eficácia da Hipnose, além de terem regulamentado sua prática.

Além disso, o estudo científico do Dr. Alfred Barrios, PhD em Psicologia Clínica pela Universidade da Califórnia, provou que a Hipnose é a técnica mais rápida e eficaz para tratar problemas psicológicos.

É preciso dizer, contudo, que por mais que a Hipnose seja uma terapia eficaz, ela deve ser feita por um profissional qualificado e experiente. Afinal, feridas mexidas por maus terapeutas podem continuar, e até mesmo aumentar.

Por isso, fique por dentro das 8 premissas para escolher o hipnoterapeuta certo. Assim, é possível se proteger dos riscos de uma hipnose mal feita e aumentar as suas chances de sucesso.