Homeopatia: 5 evidências científicas de sua ineficácia

A Homeopatia é considerada uma pseudomedicina por não possuir respaldo científico algum. Vários estudos mostram que os remédios homeopáticos não são diferentes de placebos.

Homeopatia

Homeopatia: o que é?

A homeopatia é uma pseudomedicina criada no final do século XVIII pelo médico Samuel Hahnemann. Os remédios homeopáticos são feitos a partir de ingredientes naturais, geralmente plantas, animais e minerais altamente diluídos.

Posteriormente, esses ingredientes são agitados pelo processo chamado “potencialização”, que, em teoria, aumentaria a capacidade de cura do remédio. Contudo, não há qualquer evidência científica que confirme essa tese.

Na verdade, não há evidência alguma de sucesso ou eficácia da Homeopatia. Existem, contudo, diversos estudos que implicam que seus princípios contradizem as leis da física, química e biologia.

5 provas da ineficácia da homeopatia

Os estudos científicos na Medicina são essenciais para determinar a segurança e a eficácia dos tratamentos, para garantir que os pacientes recebam os melhores cuidados possíveis. Ou seja, são importantes para avaliar os riscos e benefícios de diferentes intervenções.

No estudo da Homeopatia, o intuito da ciência é garantir ao paciente o melhor tratamento para suas demandas. Dessa forma, confira abaixo 5 evidências científicas que comprovam a ineficácia da homeopatia como forma de tratamento:

  1. Revisão sistemática da Cochrane (2010)

Um dos estudos mais abrangentes já realizados sobre a eficácia da homeopatia, cobriu a revisão das seguintes condições: câncer, distúrbio de déficit de atenção por hiperatividade, asma, demência, gripe e indução de parto. 

Concluiu-se que “Os achados das revisões disponíveis atualmente no Cochrane de estudos de homeopatia não mostram que os medicamentos homeopáticos tenham efeitos maiores que os de placebo.”

  1. Estudo de Shang et al. (2005)

Publicado na revista médica The Lancet, o estudo comparou a eficácia da homeopatia com a de placebos em ensaios clínicos controlados e concluiu que “os efeitos clínicos da homeopatia são placebo puro”.

  1. Revisão sistemática de Mathie et al. (2014)

Outra revisão sistemática da Cochrane, desta vez envolvendo apenas ensaios clínicos de alta qualidade, não encontrou evidências de que a homeopatia seja eficaz no tratamento de doenças agudas, crônicas ou de longo prazo.

  1. Estudo de Ernst e Pittler (1997)

Publicado na revista médica The Journal of Clinical Pharmacology, o estudo analisou 89 ensaios clínicos da homeopatia e concluiu que “não há evidências convincentes de que a homeopatia seja eficaz”.

  1. Revisão sistemática de Ernst (2002)

O estudo analisou 32 ensaios clínicos de homeopatia e concluiu que “não há evidências de que a homeopatia seja eficaz além do efeito placebo”.

Em resumo, a homeopatia é uma pseudomedicina que não possui evidência científica que comprove sua eficácia. Diante disso, é importante que as pessoas busquem tratamentos médicos eficazes para suas condições de saúde.

Respaldo científico da Hipnose

A Hipnose faz parte da rotina de diversos hospitais e clínicas ao redor do mundo. No Brasil, por exemplo, os Conselhos Federais de Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Odontologia já reconhecem a eficácia da Hipnose, além de terem regulamentado sua prática.

Além disso, o estudo científico do Dr. Alfred Barrios, PhD em Psicologia Clínica pela Universidade da Califórnia, provou que a Hipnose é a técnica mais rápida e eficaz para tratar problemas psicológicos. Mas este é apenas um, no meio de muitos outros estudos que comprovam a eficácia da hipnose da medicina e psicoterapia.

É preciso dizer que, por mais que a Hipnose seja uma terapia eficaz, ela deve ser feita por um profissional qualificado, ético e experiente. Afinal, feridas mexidas por maus terapeutas podem até mesmo aumentar.

Por isso, fique por dentro das 8 premissas para escolher o hipnoterapeuta certo. Assim, é possível se proteger dos riscos de uma hipnose mal feita e aumentar as suas chances de sucesso.